domingo, 16 de dezembro de 2007

Salada de rúcula X Bolo de chocolate

Poxa, são raros os dias que posso realmente dizer que foram felizes. Não estou tento uma visão depredadora da minha vida, apenas fazendo uma constatação fatídica do que acontece na minha e, provavelmente, na sua vida.
Meu cotidiano foi hoje quebrado por uma salada de rúcula. Sua aparência, definitivamente, não era das melhores. Tomei uma das maiores e mais tristes decisões da minha alma quando a comi. Estava horrível. Graciosamente nojenta. Ela ainda tentou parecer gostosa em minha boca, coitada. Foi uma vã tentativa de proporcionar prazer.
Eu não dou muita chance para esses que tentam proporcionar prazer quando na verdade são uma porcaria. Pouco me importa suas vitaminas e seus benefícios para mim. Você aparenta mal. Você é, infelizmente, feio. Não tente parecer algo que você não é. Quando se nasce feio, morre-se feio.
Poxa, são raros os dias que posso realmente dizer que foram felizes. A salada de rúcula me deixou feio por dentro. Como se não bastasse, ainda tenta passar sua doença de feiúra para mim. Eu, na minha leve boa vontade, mando-a pescar. Em mim você não entra, salada de rúcula maldita!
Conclusivamente, eu lhe digo, cara pessoa feia, que se Vossa Feioria vier me poluir, eu não nada mais poderei fazer a não ser mandar-lhe para o Quinto. Não sabe aonde é? Fica lá no Inferno. Procure por Quinto dos Infernos. Vão saber dizer a você onde fica.
Meu mundo está repleto de saladas de rúcula. Usar tempero não adianta. Como eu disse: quem nasce feio, morre feio.
Eu tenha pena das saladas de rúcula do meu mundo, para dizer a verdade. São todas banidas do padrão estético da sociedade, não importando seu valor nutricional benéfico. É assim que vivemos, é assim que morremos.
Poxa, são raros os dias que posso realmente dizer que foram felizes! Também pudera, com tanta gente feia à volta. Vou lá comer bolo de chocolate. Isso sim faz bem, e é bonito. Agora pare de ler e vá se olhar no espelho, seu feio!