segunda-feira, 17 de março de 2008

Eu voto em mim mesmo, por falta de afinidade

É, é. Vai acreditando que a vida é fácil. Eu pensava que o destino já vinha escrito, como as músicas do Tom Jobim. Imaginava na minha profunda e medíocre inconsciência, que ao nascermos nós estaríamos predestinados a um futuro certo, independentemente do que viríamos a fazer. Eu errei. Como eu realmente acredito que sou dotado de profunda e vasta experiência (pobre de mim), me iluminei, e agora me sinto um iluminista nato. Sim, sim. Quem precisa de Rousseau, Robespierre ou Renato Russo (também iluminista) quando se tem o BBB?
Eu adoro falar de BBB sim, porque é muito divertido. Pudera eu entrar numa casa dessas e deixar meu futuro nas mãos do povo brasileiro! O mesmo povo que elegeu nossos tão amados senadores e deputados. Você se arriscaria? Lembre-se do um milhão.
O fato é que sinto, às vezes, que meu destino está nas mãos de outras pessoas. Vejo que os passos de indivíduos a minha volta interferem direta ou indiretamente no meu futuro. Eu consigo cheirar uma história que vai se formando. Uma história minha. Eu sou egoísta, sim. Mereço, no mínimo, ser protagonista da minha própria cabeça. Quero sentir o gosto de ser o astro da minha história. Se eu não o for, quem o será por mim?
Tom Jobim escreveu suas músicas. Eu vou escrever a minha história. Não quero saber de ouvir iluministas franceses que ditem o que é certo e o que é errado. Eu tomo minhas próprias decisões. Eu quero ter a minha personalidade. Não vou ser influenciado por dogmas clássicos.
Se eu for deixar meu futuro nas mãos dos outros, vou acabar sendo eliminado dos meus sonhos. Assim acontece no BBB. Assim acontece no mundo.
Me lembrei de uma coisa agora: nós somos o povo que elegeu os senadores e deputados.
É, é. Nós os elegemos. Nós os eliminamos. Nós colocaremos o Palácio da Alvorada no paredão.
Eu me enjôo disso tudo. Vou lá ler teorias iluministas ao som de Renato Russo, enquanto acredito que a vida é fácil e preparo meu destino mentalmente.
Termino secamente meu textinho iluminista como faz Cecília Meirelles: Adeus. A-deus.

sábado, 1 de março de 2008

Eu me acho, e não sou!

Autógrafos só na saída, obrigado.
Eu pelo menos assumo.
Vai dizer que você também não queria ser o novo "dono" de Cuba?
Todos esperávamos ansiosos nosso nome quando o ditador Fidel Castro começou a brincar de amarelinha com a Morte.
Que pena, fica para a próxima.
Agora eu tento o Big Brother. Infelizmente, assim como muitas universidades, o BBB reduz suas vagas devido às cotas:
- Uma vaga para negros
- Uma vaga para Julianas
- Uma vaga para homossexuais

Eu posso fazer o quê?
Continuar me achando, é óbvio.
Autógrafos só na saída, por favor.

Pelo menos eu tenho uma fã:
Beijos para você Renata!

Sozinho não morrerei! :)