quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Super-Homem verde e amarelo

Se fosse nos EUA, eu olharia para o céu e esperaria o Super-Homem pousar triunfalmente.
no Brasil, ia rezar pro Super-Homem não aterrissar em minha cabeça e reduzi-la a cacos.

Ainda bem que aqui temos nossa polícia, e não o Super-Homem.


PS: Já criaram os seriados CSI MIAMI, CSI NY, LAS VEGAS, ARQUIVO X(que também é de matar)... E o que estão esperando para criar o CSI RJ?

sábado, 9 de agosto de 2008

Frescurinhas do século XXI

Quem é a vilã da novela? Quem jogou Isabela Nardoni do prédio? Suzane von Richthofen é a assassina de seus pais? Quem matou Dercy? Capitu traiu Bentinho?



Nosso maravilhoso século XXI se resume, até agora, em mistérios (salvo Bentinho e Capitu). Tanto na vida real quanto na teledramaturgia. Mistério dentro de casa, mistério no apartamento do vizinho, mistério nas ruas do Rio de Janeiro. Aquela pitada de medo que nos incomoda acaba tornando-se um verdadeiro bafafá diante das pressões que a televisão e as pessoas nos impõe. Você deve achar exagero de minha parte dizer “nosso maravilhoso século XXI”, uma vez que em diversos momentos da história da humanidade estivemos cercados de mistérios obscuros e aterrorizantes. Mas, creio eu, nunca o homem se deliciou tanto com segredos e a desgraça alheia.
Antigamente tínhamos homens em cavernas, devidamente separados. Um invadia o ambiente do outro e era atacado e morto. Não precisava de diálogo. Tudo era feito sem frescuras. Hoje nós preferimos deixar as coisas mais perfumadas. O mistério incita a curiosidade, e o homem, por natureza, é um ser curioso. Logo, tudo que é misterioso é mais gostoso. Pena que o proibido já se tornou muito comum a essa regra.
E digo mais: a culpa não é da mídia! Adoro ver as pessoas julgando jornais, revistas, programas de TV, palavras cruzadas e “receitas do verso” para colocar a culpa dos males mostrados. A mídia só faz aquilo que lhe é mandada. A mídia é o boi, e nós somos as vacas. Aonde a vaca vai, o boi vai atrás. Simples assim.
Nós gostamos de ver assassinatos. Nós adoramos ver crianças passando fome. Nós nos deliciamos com a pobreza e com a desgraça. Ficamos eufóricos ao ver um mistério aterrorizante. E ainda temos a cara de pau de atuar em favor da ética e do bem-comum. “Chega de mortes no jornal”. “Não agüento mais ver problemas do mundo na televisão”. Mentiroso! Você adora! Há momentos em que sinto estar me afogando diante de tanto desespero, levando comigo todas as frustrações.
Todo mundo lembra da menina que foi atirada do prédio. Alguém se recorda do aleijado que fazia pipas com os pés, caminhando 3 km ao dia debaixo do sol para vendê-las na cidade? Bem que o jornal tentou mostrá-lo.

Sinto que fiz uma redação de vestibular: chata, uniforme e previsível.
Momento desabafo às vezes sai assim mesmo. Ou você, por acaso, gosta de ouvir alguém reclamando sobre algo que não lhe interessa?
Ah, mas ai de você que não ouça o que a pessoa tenta lhe dizer. Fingir que se preocupa é o mínimo aceitável.
Bem vindo ao século XXI!



Se quiser matar alguém, mate mesmo. Não esconda a arma do crime e nem tente incriminar outra pessoa. Faça tudo sem frescuras.

sábado, 2 de agosto de 2008

Viu, Gloria Kalil?

Falando de esnobismo...

Brega é perguntar o que é chique. Chique é não responder.
Zózimo Barroso de Amaral (1941-1997)




Viu, Gloria Kalil?